O CPCT promove uma nova pesquisa relacionada aos impactos da Covid-19 no trabalho dos profissionais de comunicação.
A investigação é um recorte do último estudo promovido pelo grupo. Para isso, foram selecionadas mais de 300 mulheres que responderam ao questionário anterior.
O objetivo é atualizar os dados sobre as comunicadoras para saber como está a situação delas no estágio de transição de um cenário de pós-pandemia.
Dessa forma, a ideia é obter um quadro completo sobre essas profissionais que, pelas duas investigações feitas pelo CPCT, sofreram muito com os efeitos das condições de trabalho no contexto mais crítico da doença.
“Nos dois relatórios foi possível ver como a jornada de trabalho se tornou mais extensa, estressante e mais complexa de ser separada da rotina da vida pessoal. Em 2021, os resultados apontam que 67% das mulheres adoeceram durante a pandemia, 15% a mais que os homens. Elas também tiveram a jornada ampliada com o trabalho dos cuidados dos doentes e da família em casa. As duas pesquisas mostraram que as mulheres comunicadoras foram mais afetadas pelas adaptações obrigatórias do período da pandemia de Covid-19“, explica a bolsista de iniciação científica Adryelle Azevedo, que está no 3º semestre do curso de Publicidade e Propaganda na ECA-USP e responde pelo novo estudo.
O título da pesquisa que ela desenvolve na iniciação científica, com supervisão da coordenadora do CPCT, Roseli Fígaro, é Análise do discurso de experiências de trabalho de comunicadores no contexto de pandemia e pós-pandemia da Covid-19.
“As profissionais que queremos ouvir têm 30 anos ou mais e trabalham de diversas formas: no setor privado, como freelancers, por conta própria, sem vínculo empregatício ou na área pública mas sem serem concursadas“, conta Adryelle Azevedo.
Da mesma forma que as duas investigações anteriores, o levantamento será realizado no período de 5 a 30 de abril. Além disso, haverá novamente a garantia do sigilo das informações coletadas, inclusive quanto ao nome das comunicadoras.
O formulário para as mulheres que participaram do estudo de 2021 está disponível para ser respondido aqui.
O relatório da pesquisa de 2020 pode ser consultado aqui e para ver o de 2021, clique aqui.