Pesquisadora do CPCT inicia jornada de estudos na Europa

A doutoranda e pesquisadora do CPCT, Camila Acosta Camargo, deu início agora em outubro ao programa de doutorado-sanduíche na Universidade de East Anglia, sob supervisão do Prof. Dr. Martin Scott.

Ela foi uma das aprovadas do edital 30/2022 do Programa de Internacionalização (PrInt) da USP, voltado ao Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PSDE), com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Trazemos a primeira parte de entrevista realizada com Camila Acosta, já em seus primeiros dias na Europa.

Como você acredita que será essa sua etapa de estudos na Universidade de East Anglia?

É uma universidade que, apesar de pequena, tem reconhecimentos e premiações aqui na Inglaterra, principalmente no Departamento de Desenvolvimento Internacional, onde estou. Há muitos estudantes estrangeiros que vêm principalmente das nações do Sul Global para estudar teorias que dizem respeito ao desenvolvimento de seus países. Tenho uma expectativa de trabalhar bastante a abordagem metodológica da minha pesquisa. Essa é a principal ideia a desenvolver aqui, tendo em vista que há uma troca entre Norte e Sul Global no que diz respeito à metodologia de pesquisa empírica.

Campus da Universidade de East Anglia fica na cidade de Norwich

 

Você poderia comentar um pouco mais sobre essa abordagem metodológica?

Aqui no Reino Unido e nos Estados Unidos são os locais onde se produz um tipo de conhecimento, uma certa forma de escrever, de pensar metodologicamente as pesquisas que vão para as revistas internacionais. Então, para a gente que é estudante é muito interessante entender, apesar de com críticas, sobre a maneira de se aprender ciência da forma como é realizada no Norte Global.

Que impactos você acredita que essa experiência internacional pode trazer à sua pesquisa?

Sobre a minha pesquisa, como eu estudo financiamento que vem internacionalmente, as fundações internacionais, estar presencialmente no Norte Global é muito importante como uma expectativa de entender mais como essas fundações pensam, como elas definem seus financiamentos.

 

Confira, em breve, a parte final da entrevista com Camila Acosta Camargo.

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