O Periferia em Movimento veicula em seu site um manifesto sobre a difícil situação enfrentada por empregadas e empregados domésticos e diaristas nesse período de quarentena, provocado pela pandemia da Covid-19.
O documento, com relatos de filhas e filhos desses trabalhadores, mostra o terrível quadro de vulnerabilidade social a que estão submetidos os profissionais e solicita medidas de proteção a eles e a suas famílias.
Segundo o site, há mais de 6 milhões de pessoas, a maioria mulheres negras, que atuam em trabalhos domésticos no Brasil. A reportagem aponta que o manifesto “exige dispensa remunerada para cumprir o isolamento social, adiantamento das férias e não colocar em situação de risco aqueles e aquelas que moram no mesmo local de trabalho.”
O CPCT apoia a carta e se solidariza com as empregadas e os empregados domésticos e diaristas e seus familiares. O grupo elogia ainda o trabalho de conscientização desenvolvido pelo Periferia em Movimento nesse momento de crise e de extrema dificuldade que o país atravessa.
Por sinal, o Periferia fez parte da primeira fase da pesquisa promovida pelo CPCT que analisou as relações de comunicação e de trabalho dos jornalistas que atuam em arranjos alternativos à mídia hegemônica.