Na mundialização do capital os oligopólios de comunicação assumem papel relevante como agentes discursivos e econômicos, utilizando de suas redes de comunicação e recursos de transmissão de dados. Por meio dos bens culturais que produzem transitam nos territórios participando da formação de consensos sob a lógica contemporânea da acumulação flexível e da manutenção do status quo. Por se tratar de uma articulação espacial de poderes simbólicos, econômicos e políticos (WEBER, 1999), este artigo se interessa em discutir a geopolítica das mídias, a partir dos postulados desenvolvidos pelo geógrafo Philippe Boulanger (2014).