O presente artigo trata da relação existente entre lideranças políticas e os meios de comunicação de massa no Brasil, fenômeno que tem sido denominado “coronelismo eletrônico” (SANTOS; CAPARELLI, 2005; LIMA, 2011). Objetiva analisar a (des) regulamentação das Comunicações realizadas pelo Governo Temer desde maio de 2016. A discussão apresentada trata de um debate atual e importante relativo ao direito a Comunicação, um dos pilares das sociedades democráticas. No Brasil este direito está assegurado na Constituição de 1988 mas tem sido ameaçado por práticas políticas e ações de conglomerados midiáticos que em sintonia com interesses privados, ainda hoje, utilizam concessões de radiodifusão como instrumento do monopólio da fala e manutenção de poder.